segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Matéria Estado de Minas - O Segredo das Abelhas

Por: Carolina Cotta - Estado de Minas - 26/12/2010

Quem vê Patrícia Coutinho, de 52 anos, não imagina o que ela passou em 2008. Casada, com dois filhos, de 27 e 28, a empresária do setor de turismo acordou certa madrugada com uma dor insuportável na barriga, “do umbigo para baixo”, conta ela. No dia seguinte procurou um clínico, que indicou um ginecologista. “Comecei a fazer os exames e duas semanas depois já estava operando, mas ainda não acreditava que era câncer, apesar do diagnóstico positivo e de ter que retirar tudo: o útero, os ovários e as tubas.”

Só um mês depois da cirurgia é que a empresária tomou consciência da situação. “Parti para as primeiras sessões de quimioterapia, que me causavam mal-estar, enjoo, mas não cheguei a vomitar, porque uma amiga me indicou uma acupunturista que, segundo ela, estava conseguindo resultados benéficos com uma técnica chamada apitoxina ( com veneno de abelha), que atua efetivamente contra qualquer processo inflamatório, aumentando os níveis de cortisóis produzidos pelo próprio organismo. Além de fortalecer o sistema imunológico.”

Patrícia ficou conhecendo a terapeuta Fabiana Cunha Vaz, uma das primeiras a usar a apitoxina no tratamento específico de algumas doenças, inclusive, câncer. “Ela começou o tratamento com massagens e relaxamento. Massageava desde os dedos dos pés até a cabeça. Na época, já estava careca por causa das sessões de quimioterapia. Foi bom porque Fabiana encontrou os pontos exatos que precisavam ser trabalhados. Depois partiu para a técnica com as picadas das abelhas. No dia em que saí do seu consultório, na Região da Savassi, já consegui ir andando até o meu trabalho, no Bairro Funcionários. Fui me recuperando e na segunda vez que tive de me submeter à quimioterapia não passei mais tão mal. Voltei a comer superbem e continuei o tratamento durante dois meses e meio. Os médicos que me operaram dizem que estou curada e que sou uma sobrevivente entre os 10% de mulheres que conseguem vencer o câncer. Não me sinto uma sobrevivente, mas uma pessoa normal, com qualidade de vida.” Leia Mais...